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março 07, 2007

Quando a mostarda me sobe ao nariz...

Já tenho idade para ser moderado e sensato, mas há coisas que me fazem vir a mostarda ao nariz. Começo a ter dificuldade em ler coisas que se vão escrevendo por aí, de pessoas que criam coisas imemoriais de rajada, à primeira, com iluminação de um raio celeste. Não haveria mal nenhum nisso, se não fosse ser enganador para a maioria dos leitores.

Para estes leitores bem intencionados, volto a dizer: vão por mim, bom gosto e bom senso. Eu não quero entrar em guerra com alguma coisa de pernóstico que por aqui se vai escrevendo. Com isto, quase que pareço cozinheiro primário.

Não é por usar fatinho às riscas que Paulo Portas alguma vez será um gentleman. Não é por um qualquer apregoar que faz cozinha de autor que alguma vez será um grande cozinheiro, mesmo que me critique por eu ser um clássico atrasado, do tempo da guarnição e molho, que gosta de natas, que venera Escoffier, enfim, um não "criativo". Há coisas que me ficam atravessadas, "quem não se sente não é filho de boa gente".

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