Inimaginável
Tive hoje um almoço memorável, do meu "bando dos 4". Não foi em nenhum restaurante de luxo (preço médio de 20 euros, sem vinho), mas também não é tasca sem qualquer obrigação. É concessionário de um dos mais agradáveis espaços verdes de Lisboa, na zona do Restelo. A cozinha é vulgar mas o que merece descrição é o serviço. O couvert, nem sim nem sopas. Pão de qualidade honesta, uma pasta de caranguejo razoável, azeitonas verdes bem temperadas, mas tudo com manteiga de pacotinho e com um queijo curado de ovelha que vinha inteiro e sem uma faca adequada para o cortar. Veio o empregado, jovem e simpático, receber a encomenda (a partir de uma lista não entusiasmante, mas aparentemente honesta) e aí é que começou o descalabro.
Só uma pessoa é que quis sopa, mas veio tudo ao mesmo tempo, a sopa para ela e o prato para os outros. Entre amigos, ela insistiu em que fôssemos comendo. E tudo trocado, ou porque o jovem se esqueceu ou porque o cozinheiro não ligou. Um bife à portuguesa pedido sem ovo, com batatas pouco fritas e com um pouco de legumes veio com o ovo, sem os legumes e com as batatas às rodelas, como é da praxe, mas muito fritas porque cortadas muito finas. Uns lombos de porco grelhados pedidos só com arroz vieram com batata frita e com salada. Um molho de mostarda para bife pedido não muito espesso vinha grosso que nem béchamel com mostarda de má qualidade.
O mais surrealista é que, perante os protestos, acorreu a dona que, ao menos, reparou em que faltava o saleiro e o pimenteiro. A desgraça foi que se atabalhoou e derramou o pimenteiro no tal ovo a mais!
No fim, pedido de sobremesas. Vieram quando os pratos ainda não tinham sido levantados! Pior ainda, o rapaz, que já devia estar perdido de todo, ainda foi fazer qualquer coisa à cozinha e por isto amontoou no centro da mesa os pratos sujos. E não é que, depois de se chamar a atenção para tal alarvidade, o mesmo se passou outra vez em relação aos cafés e aos pratos de sobremesa!
Que eu sou brincalhão por natureza e que até era capaz de inventar esta história, sabem os meus bons amigos. Mas palavrinha de honra que isto é tudo verdade e se passou hoje, nesta nossa Lisboa, em 2007!
Só uma pessoa é que quis sopa, mas veio tudo ao mesmo tempo, a sopa para ela e o prato para os outros. Entre amigos, ela insistiu em que fôssemos comendo. E tudo trocado, ou porque o jovem se esqueceu ou porque o cozinheiro não ligou. Um bife à portuguesa pedido sem ovo, com batatas pouco fritas e com um pouco de legumes veio com o ovo, sem os legumes e com as batatas às rodelas, como é da praxe, mas muito fritas porque cortadas muito finas. Uns lombos de porco grelhados pedidos só com arroz vieram com batata frita e com salada. Um molho de mostarda para bife pedido não muito espesso vinha grosso que nem béchamel com mostarda de má qualidade.
O mais surrealista é que, perante os protestos, acorreu a dona que, ao menos, reparou em que faltava o saleiro e o pimenteiro. A desgraça foi que se atabalhoou e derramou o pimenteiro no tal ovo a mais!
No fim, pedido de sobremesas. Vieram quando os pratos ainda não tinham sido levantados! Pior ainda, o rapaz, que já devia estar perdido de todo, ainda foi fazer qualquer coisa à cozinha e por isto amontoou no centro da mesa os pratos sujos. E não é que, depois de se chamar a atenção para tal alarvidade, o mesmo se passou outra vez em relação aos cafés e aos pratos de sobremesa!
Que eu sou brincalhão por natureza e que até era capaz de inventar esta história, sabem os meus bons amigos. Mas palavrinha de honra que isto é tudo verdade e se passou hoje, nesta nossa Lisboa, em 2007!
2 Comentários:
Já nem te reconheço... Estás meiguinho demais!
Bem sei que não se pode dizer MERDA num blog decente, mas o teu texto sobre
o almoço podia resumir-se a duas frases:
1. o almoço estava uma merda
2. não volto mais a esta merda.
O comentário anterior é de um do bando dos 4, vítima também desta experiência de hoje.
Depois de escrever esta nota, pensei que a CML, que dá concessões a gente desta, também é responsável.
Imagino um turista que se passeia pelo parque, muito bem arranjado, de que gostou muito, justificadamente, e que chega à hora do almoço. Não associará ele tudo à cidade, diga-se CML, parque e restaurante? A CML pode lavar as mãos?
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