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janeiro 08, 2007

Ainda a canela

Há dias, escrevi sobre o uso festivo da canela na sopa de cavador, uma delicia da cozinha tradicional da Terceira. Hoje volto às sopas. Cá em casa, estão a cargo da Belmira, quase membro da família. A única regra a que sabe que tem de obedecer é nada de batata, e muita couve flor como base. O resto vem da sua imaginação, ao abrir o frigorífico.

Há dias, fez-nos uma bela sopa. Tanto quanto se lembra, levava muita cebola, nabo, alho francês, curgetes, um pouco de brócolos, uma caiota e bastante aipo, com rama. Não exijam lógica à mistura, aparentemente desconchavada, é a sua imaginação. O que sei é que as suas sopas ficam sempre óptimas. Como é seu hábito, sal e pimenta moída na hora do meu moinho de mistura de partes iguais de pimenta branca e preta (meu requinte, tenho três moinhos, de branca, de preta e de partes iguais). O de menor uso é o de pimenta preta. Em geral, uso-a em grão. O moinho quase que só me serve para os bifes.

No fim, a sopa já cozida e moída, entrei eu, com dois cravinhos e uma pitada de canela em pó. Experimentem.

Para a próxima, falarei de outro toque, o de erva doce. Adiante, o cominho.

3 Comentários:

Blogger Montez escreveu...

Como visitante assíduo, gostaria muito de vos receber em www.hojehapipis.blogspot.com.

9/1/07 21:11  
Anonymous Anónimo escreveu...

Não sabia que cominho se escrevia com "o". Obrigado!
Se usa couve-flor experimente cozê-la com segurelha. Também a ajoveia liga bem.

10/1/07 10:18  
Blogger maloud escreveu...

Aqui há uns anos comprei "canela" num supermercado. Rapidamente voltei para a Chineza {aqui no Porto toda a gente conhece}, porque aquela mistela dava uma côr avermelhada. A da Loja Gourmet que experimentei este ano, também é contrafacção.

30/1/07 00:25  

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