Cozinha de festas
As nossas cozinhas, como muitas outras, incluem pratos típicos de festas, geralmente religiosas. Hoje, domingo de Páscoa, não podia deixar de falar nisto. Domina hoje o cabrito ou o borrego, símbolos pascais.
Nos Açores, é diferente, por ser muito raro comer-se qualquer desses animais criança. No entanto, os Açores têm grandes tradições de cozinhas festivas: a galinha recheada do Natal (hoje, infelizmente, cada mais substituída pelo peru, mas, na minha casa e muito melhor, pelo capão), a panóplia da função do Espírito Santo - escreverei sobre isso quando se chegar ao domingo do Divino -, os fritos de carnaval, os chicharros de molho de salsa verde, com a fava de molho de unha e as papas grossas dos piqueniques de 1º de Maio, na Terceira. Esta é certamente a ilha com maior tradição desta cozinha de festas ou de dias especiais.
Neste dia de Páscoa, na Terceira, era habitual um prato sem equivalente no continente: as empadas de peixe da Páscoa. Tão vulgares eram que até eram vendidas nas padarias e pastelarias. Hoje vai grátis a receita, tal como se fazia na minha família, sem vos remeter para o meu livro.
Nos Açores, é diferente, por ser muito raro comer-se qualquer desses animais criança. No entanto, os Açores têm grandes tradições de cozinhas festivas: a galinha recheada do Natal (hoje, infelizmente, cada mais substituída pelo peru, mas, na minha casa e muito melhor, pelo capão), a panóplia da função do Espírito Santo - escreverei sobre isso quando se chegar ao domingo do Divino -, os fritos de carnaval, os chicharros de molho de salsa verde, com a fava de molho de unha e as papas grossas dos piqueniques de 1º de Maio, na Terceira. Esta é certamente a ilha com maior tradição desta cozinha de festas ou de dias especiais.
Neste dia de Páscoa, na Terceira, era habitual um prato sem equivalente no continente: as empadas de peixe da Páscoa. Tão vulgares eram que até eram vendidas nas padarias e pastelarias. Hoje vai grátis a receita, tal como se fazia na minha família, sem vos remeter para o meu livro.
Uma garoupinha (dos Açores, que já cá se vendem!) e 2-3 postas de cherne, 250 g de nozes, uma cebola, 2 dentes de alho, um bom ramo de salsa, uma cs de banha, 3 cs de azeite, 2 cs de vinagre, 100 g de azeitonas pretas e pimenta branca. Para a massa, 0,5 kg de farinha, 125 g de manteiga, 125 g de banha, 2 ovos, 2 cs de açúcar e sal.
Amassar bem os ingredientes da massa e deixar descansar enquanto se prepara o recheio. Fritar ligeiramente os peixes, às postas e desfazê-lo às lascas. Ferver o molho, feito com as nozes muito bem pisadas, o azeite, a banha, a cebola e o alho picados, a salsa em ramo atado, que se retira no fim, e as azeitonas descaroçadas, temperando com pimenta branca, deixando-o reduzir. Juntar o peixe e, se necessário, um pouco de água e ferver mais uns 2 minutos. Fazer as empadas em formas próprias e rechear com o peixe e as azeitonas, com um pouco de molho. Tapar com massa, deixando um furo por onde se vai juntando uns goles de molho à medida que vão assando. Pincelar a tampa com gema batida e levar ao forno. Servem-se acompanhadas com o resto do molho e com uma salada simples.
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